A
lei que rege o Reino de Deus é a Bíblia, enquanto o Reino do Diabo só tem uma
lei: "Não farás nada que não queiras".
Só
esqueceram de dizer, que o Céu oferecido por Deus tem endereço diferente
daquele que é oferecido pelo diabo. Seus seguidores escolhem as pessoas, que
poderão se aproximar deles, mas para lhes mostrar apenas aquilo que lhes
interessa a seu respeito. Toleram quem pensa de modo diferente deles, mas só
enquanto não representam um perigo real para a revelação da sua identidade.
Quando
uma brecha se abre, tratam de excluí-los, rapidamente de seu círculo de
amizades e se tornam ameaçadores. Como de praxe, este tipo de ação não costuma
ser piedosa, diga-se de passagem.
Para
entrar no 'Céu Satânico', ninguém precisa de ajustes, cortes e moldagem
interiores. Quanto maior for o grau de maquiavelismo, melhor. É aí, que se
explica a agressividade usada durante o corte das relações mais próximas. Fazem
isto sem medo, pois foram ensinados como caminhar impunes e conhecem as brechas
da lei. Sua própria religiosidade é licenciosa, visto que foi montada por um
deus libertino, permissivo, tolerante e adaptável aos seus desejos.
Obviamente,
a ausência de leis restritivas é a situação preferida por quem não deseja ser
incomodado pelas dores de consciência. O Reino do diabo é um ambiente onde a
impunidade foi renomeada e retocada por um discurso no qual a palavra
misericórdia é usada e parece suplantar até mesmo a necessidade de justiça.
Segundo esta tropa, ninguém precisa ser misericordioso, só Deus. A soteriologia
universalista se adaptou a este sistema, pois prega uma misericórdia feita com
o amor dos outros, o dinheiro dos outros e a iniciativa do alheio.
O
satanismo puro não exige nada, nem mesmo o amor real, mas aceita bem o amor
aparente. Na realidade os seus atos de bondade são apenas uma cortina de fumaça
estendida para esconder suas reais intenções.
Jesus
não chama os mais dotados de poder econômico, político e de sabedoria moldada
pelo sistema mundano. Jesus veio para os doentes, para os cansados, para os
oprimidos e lhes oferece alívio.
O
grito existencialista é assim: "tu, oh Deus, que eu mesmo construí,
continue me suportando do jeito que sou e me ajude a ser tudo aquilo que desejo
ser. Deus! quero que você salve quem eu achar que deve ser salvo e me ajude a
convencer as pessoas de que não precisam mudar seu comportamento para lhe
agradar.
Este
é o Deus que todos gostariam de ter, pois eles não acreditam no Deus que sabe
com quem gostaria de conviver pelo resto saber eternidade.
Ubirajara
Crespo
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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