sexta-feira, 17 de julho de 2020

A RAIVA E A IRA


A raiva é uma emoção violenta de caráter penoso, geralmente caracterizada na Bíblia como um grave pecado (Mt 5.22; Ef 4.31; Col 3.8), ainda que algumas vezes é ocasionada por um justo motive (Ef 4.26). Neste caso, o apóstolo Paulo adverte sobre o perigo de passar-se facilmente para o injusto e pecaminoso.
A raiva (ou ira) é uma obra da carne (Gl 5.19-20), um impulso, ou hábito, procedente da velha maneira de viver (Col 3.5-9), da qual devemos despojar-nos.
A IRA É DANINHA E PECAMINOSA.
Gera contendas, ofensas, gritarias, blasfêmias, pleitos, inimizades, homicídios (Ef 4.31; Col. 3.8; Tg 3.13,18; Sl 37.8;  Ecl 7.9).  Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós.
É o pecado que atenta contra o amor ao próximo. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; I Co 13.5; Pv 22.24-25). 
Cristo denuncia a ira como um pecado grave e digno de juízo “…Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.” (Mateus 5.21-25).
COMO LIVRAR-NOS DA IRA.
a). Devemos nos despojar do velho homem com seus feitos e revestir-nos do novo (Col 3.8-15).
b). Devemos fazer morrer, pelo Espírito, as obras da carne (Col 3.5; Rm 8.13).
c). Cada vez que incorremos neste pecado devemos confessá-lo sem deixar passar o tempo (Ef 4.26-27; I Jo 1.9; 2.9).
d). Devemos reconciliar-nos com as pessoas afetadas e com Deus (Mt 5.22-26). De outro modo a nossa comunhão fica prejudicada (I Tm 2.8; I Pe 3.7).
A ATITUDE CORRETA DO DISCÍPULO.
a). O fruto do Espírito é o amor, paz, paciência, etc (Gl 5.22-23).
b). O Espírito Santo opera em nossas vidas transformando nosso caráter a fim de que sejamos semelhantes a Cristo (II Co 3.18). Ele nos faz pacientes, amáveis (II Tm 2.24), mansos (I Tm 3.3).
c). Devemos reagir com amor frente a injustiças “Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal. Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito…” (I Pedro 3.8-18).
Por Litrazini
Graça e Paz

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