A
raiva é uma emoção violenta de caráter penoso, geralmente caracterizada na Bíblia
como um grave pecado (Mt 5.22; Ef 4.31; Col 3.8), ainda que algumas vezes é
ocasionada por um justo motive (Ef 4.26). Neste caso, o apóstolo Paulo adverte
sobre o perigo de passar-se facilmente para o injusto e pecaminoso.
A
raiva (ou ira) é uma obra da carne (Gl 5.19-20), um impulso, ou hábito,
procedente da velha maneira de viver (Col 3.5-9), da qual devemos despojar-nos.
A IRA É
DANINHA E PECAMINOSA.
Gera
contendas, ofensas, gritarias, blasfêmias, pleitos, inimizades, homicídios (Ef
4.31; Col. 3.8; Tg 3.13,18; Sl 37.8; Ecl 7.9). Toda a
amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam
tiradas dentre vós.
É
o pecado que atenta contra o amor ao próximo. Não se porta com indecência,
não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; I Co 13.5;
Pv 22.24-25).
Cristo
denuncia a ira como um pecado grave e digno de juízo “…Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de
que teu irmão tem alguma coisa contra ti, Deixa ali diante do altar a tua
oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta
a tua oferta. Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no
caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e
o juiz te entregue ao oficial, e te encerrem na prisão.” (Mateus 5.21-25).
COMO
LIVRAR-NOS DA IRA.
a).
Devemos nos despojar do velho homem com seus feitos e revestir-nos do novo (Col
3.8-15).
b).
Devemos fazer morrer, pelo Espírito, as obras da carne (Col 3.5; Rm 8.13).
c).
Cada vez que incorremos neste pecado devemos confessá-lo sem deixar passar o
tempo (Ef 4.26-27; I Jo 1.9; 2.9).
d).
Devemos reconciliar-nos com as pessoas afetadas e com Deus (Mt 5.22-26). De
outro modo a nossa comunhão fica prejudicada (I Tm 2.8; I Pe 3.7).
A ATITUDE
CORRETA DO DISCÍPULO.
a).
O fruto do Espírito é o amor, paz, paciência, etc (Gl 5.22-23).
b).
O Espírito Santo opera em nossas vidas transformando nosso caráter a fim de que
sejamos semelhantes a Cristo (II Co 3.18). Ele nos faz pacientes, amáveis (II
Tm 2.24), mansos (I Tm 3.3).
c).
Devemos reagir com amor frente a injustiças “Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós,
como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em
Cristo. Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o
quer), do que fazendo mal. Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados,
o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na
carne, mas vivificado pelo Espírito…” (I Pedro 3.8-18).
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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