“O que ama a instrução
ama o conhecimento; mas o que aborrece a repreensão é insensato.” (Pv. 12.1)
Jesus
disse que, caso não nos fizéssemos como crianças, não poderíamos entrar de modo
algum no reino dos céus.
Evidentemente,
não estava se referindo a criancices ou imaturidade, mas à característica comum
a todas as crianças, que é a de permitir serem instruídas, tanto que a palavra
“criança” no original grego, do Novo Testamento é da mesma raiz da palavra
“instrução” (paidion), significando, “aquele que recebe instrução”.
De
fato, se não há em nós este amor e busca pela instrução do Espírito Santo,
através das Escrituras, jamais poderemos alcançar o conhecimento verdadeiro de
quem seja Deus e qual seja a sua vontade, em pleno discernimento do significado
dos seus mandamentos.
Pelo
que se subentende da afirmação do segundo provérbio; de que aquele que aborrece
a instrução é insensato, vemos que a instrução a que se refere o primeiro traz
em si alguma repreensão, pois esta também faz parte de uma boa instrução,
quando nos tornamos reprováveis e dignos de sermos admoestados, para nos
desviarmos do caminho do erro que estivermos trilhando.
Por
isso, nosso Senhor afirma no livro de Apocalipse, que repreende e disciplina a
quantos ama.
Por
experiência própria, e pelo que podia observar das operações de Deus na Igreja,
o autor de Hebreus também afirma que Deus corrige a todo filho porque os ama,
de modo a fazê-lo participante da sua santidade.
O
fim em vista da repreensão e da disciplina é, portanto e, sobretudo o de nos
santificar, de maneira que possamos permanecer em comunhão com Deus.
Pr
Silvio Dutra
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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